quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

COP 15 - E eu com isso?

Ora, ora, ora... a mais importante reunião para discutir a vida no planeta está acontecendo em Copenhague e não procurou saber o que isso tem a ver com você?


Bom, se você está sentindo mais calor do que gostaria ou fica em casa ou no trânsito muito mais tempo por causa da chuva incessante e fora de hora, acredite, o COP 15 tem tudo a ver com a sua vida!



Os governantes de todo mundo debatem temas como mudança da matriz energética, principalmente em países com alto nível de desenvolvimento, como fazer para conter o avanço das mudanças climáticas e se é possível reduzir o aquecimento global. Para isso, China, Estados Unidos, Austrália e alguns países europeus teriam que reduzir a quantidade de carbono enviada à atmosfera. Mas eles já sinalizaram que não vão conter o desenvolvimento em prol de uma questão "meramente ambiental".



Talvez a corrida para descobrir se há como ter vida em Marte esteja estimulando a destruição da Terra. É... pra quê conter o desenvolvimento dos países ricos?


Vejo você em Marte!


Esta é minha nova casa, fotografada pelo Hubble.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

INÍCIO DO FIM DO QUE AINDA RESTA DE MATA ATLÂNTICA

Conselho de Meio Ambiente quer liberar ocupação de áreas de restinga no país. Será o fim da Mata Atlântica! Não podemos deixar isso acontecer!

Agência Estado - O Conselho Nacional do Meio Ambiente pode retirar a proteção permanente das áreas de restinga no país. Se aprovada, a medida provocará, na avaliação de ambientalistas e do Ministério Público Federal, um aumento do desmate de mata atlântica, bioma já ameaçado no Brasil. A restinga é o depósito arenoso paralelo à linha da costa, muitas vezes coberto por vegetação. A área é cobiçada por resorts e condomínios que querem se instalar no litoral.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Conscientizar é um saco! Mas é preciso!

Um dos assuntos que já tratei aqui no blog foi sobre a obrigatoriedade de extinção das sacolas plásticas nos supermercados em pouquíssimo tempo. Mas muitos dos estabelecimentos comerciais não parecem estar dando muita importância para o assunto.

Em Belo Horizonte, tive problemas no supermercado ViaBrasil e no Extra quando pedi caixas de papelão para levar embora as compras, em substituição às famigeradas sacolas plásticas. Os funcionários criaram muito caso por conta do pedido, como se eu estivesse errado por tomar aquela atitude. Quando chegam as caixas, estão sujas, são pequenas ou não tem a conservação adequada para o transporte dos produtos comprados. Que saco! Ou seria melhor dizer: que caixa!

Vai aqui o meu desabafo: É difícil tentar ser ecologicamente correto em uma cidade onde a conscientização ambiental é vista como futilidade. Quando os recursos naturais acabarem, o pedido de desculpa não será aceito. Não por mim, mas pelo planeta Terra.
Quem agoniza, não tem tempo de pensar em mais nada...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ô, Mané! Pare de desperdiçar!!

Será que dá pra você parar de deixar a torneira aberta durante a escovação dos dentes?

Será que tem como você deixar sua veia artística para outros momentos no banheiro, fora do chuveiro? Aliás, pode até usar o chuveiro para cantarolar, mas não com a água caindo sobre sua cabeça. Sua bela voz será mais útil em outras circunstâncias, posso garantir!


Um abraço!


Vê se num soa mal desperdiçar água para praticar o canto?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Crise Econômica contribui com a natureza

Vejam que interessante a matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda, 15/06/2009.

Crise fez diminuir emissões de CO2, indica pesquisa

Seg, 15 Jun, 07h45

A crise financeira é ruim para o bolso, mas boa para a natureza. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), quase 2 milhões de toneladas de gases do efeito estufa deixaram de ser emitidas pela indústria brasileira entre novembro e abril. A maior contribuição ambiental veio da indústria de ferro e aço, um dos setores que mais sentiram o baque da crise - em abril, o volume de exportação foi para um terço da média histórica.


"As exportações atingiram o segundo índice mais baixo já registrado. China e Estados Unidos quase zeraram suas importações", explica José Aroudo Mota, coordenador de Meio Ambiente do Ipea, principal autor do estudo. Com isso, economizou-se a emissão de 1,12 milhão de toneladas de CO2 equivalente. Para cada tonelada de aço produzida, emite-se em média 1,6 tonelada de carbono.

Em seguida aparece o setor automobilístico: 569 mil toneladas de CO2 deixaram de ir para a atmosfera, pelo cálculo de quanto combustível deixou de ser queimado. A indústria do cimento foi a mais atingida pela crise. De 40 milhões de quilos exportados por mês, em média, o setor exportou apenas 6 milhões em abril. O ganho ambiental, contudo, foi de apenas 54 mil toneladas de CO2. Por último, aparece a indústria do alumínio: 40 mil toneladas de carbono economizadas.

A economia é pouca comparado ao tamanho do problema ambiental. Representa apenas 5,8% das 29 milhões de toneladas que a indústria paulista emite em um ano, por exemplo. Além disso, com o reaquecimento econômico, a taxa de emissão volta ao patamar antigo, uma vez que o setor não é obrigado a repensar métodos de produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.